Os três integrantes da comitiva do governo de Mato Grosso do Sul que estiveram em missão oficial em Israel durante os ataques envolvendo o Irã se manifestaram publicamente nesta segunda-feira (24). De volta ao trabalho, eles classificaram a viagem como produtiva, mesmo diante do cenário de guerra. A missão durou 12 dias e foi organizada pelo Consórcio Brasil Central, a convite do governo israelense.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o secretário-executivo de Ciência e Tecnologia, Ricardo Senna, a secretária-adjunta da SES, Christinne Maymone, e o representante do setor de tecnologia da saúde, Marcos Espíndola, agradeceram o apoio recebido durante o conflito e ressaltaram os avanços conquistados. “Estamos já trabalhando, retomando nossas rotinas, mas é importante agradecer todas as manifestações de apoio, carinho e orações que recebemos”, afirmou Senna. Ele relatou que os ataques começaram no último dia da missão. “Obviamente, não podemos pactuar com a guerra. Nós somos uma sociedade pacífica. O brasileiro é pacífico”, completou.
Mesmo com a tensão vivida durante os últimos seis dias da missão, quando ficaram em um hotel com bunker em todos os andares na região de Jafa, ao sul de Tel Aviv, os representantes sul-mato-grossenses consideraram a experiência positiva. Segundo Ricardo Senna, a viagem proporcionou aproximação com o ecossistema de inovação israelense. “Já iniciamos tratativas que devem resultar em termos de parceria importantes para o Estado”, disse.
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Christinne Maymone destacou os aprendizados na área da saúde. “Israel é modelo mundialmente conhecido por sua excelência em saúde. Conhecemos hospitais, tecnologias e o Shalva Center, referência no atendimento a pessoas com deficiência. Estabelecemos contatos e parcerias que vão agregar valor às nossas experiências em Mato Grosso do Sul”, afirmou. Já Marcos Espíndola ressaltou a visita a laboratórios com soluções voltadas à saúde hospitalar e segurança. “Essas tecnologias agora fazem parte da agenda para possíveis termos de cooperação técnica”, concluiu.
