Policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos (Derf) prenderam duas pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do universitário Fábio Ozuna Oshiro, baleado na cabeça no dia 11 de abril do ano passado em frente ao Parque Belmar Fidalgo, em Campo Grande. De acordo com a Polícia Civil, Marcelo Miranda Loureiro Secasse, 20 anos, e João Maurício Jatobá Lopes, 36 anos, confessaram que mataram o estudante.
Mesmo com o inquérito arquivado, por falta de provas, os policiais da Derf continuaram investigando a informação que um usuário de entorpecentes e autor de pequenos delitos nas proximidades do Belmar Fidalgo teria ameaçado um vigia, dizendo que aconteceria com ele o mesmo que seu irmão havia feito com um japonês.
Os policiais identificaram o irmão desse morador de rua como Marcelo, que estava foragido da Casa do Albergado. Ele foi localizado no dia 27 de setembro na Avenida Afonso Pena. À polícia, o jovem confessou a participação no crime e disse que os disparos foram efetuados por “Jatobá”. No entanto, eles nunca mais se encontraram depois do crime.
Durante as investigações, os policiais descubriram que o outro acusado estava preso na cidade de Aquidauana, onde cumpria pena por roubo. Através de fotografias, Marcelo reconheceu o homem como seu comparsa. Transferido à Delegacia de Derf na Capital, ele contou detalhes de como aconteceu o crime. Foi “Jatobá” quem atirou na cabeça do universitário, que foi atingido com o cinto de segurança ainda atado.
Além da carteira e do celular, a dupla também robou um relógio de pulso e uma corrente do jovem. “Jatobá” alegou que atirou em Fábio porque teve a impressão que a vítima tentaria algo contra seu parceiro. Logo depois do crime, Marcelo foi até Aquidauana vender a bicicleta utilizada no assassinato e os pertences roubados. Na manhã desta quarta-feira (22), a partir das 8h30, a polícia fará a reconstituição do crime.
