Homem, com aparência entre 40 a 50 anos, é procurado pela polícia como suspeito de tentar sequestrar um menino, de 10 anos, em escola particular localizada no Bairro Taveirópolis, em Campo Grande. O fato ocorreu no dia 21 de novembro e autoridades policiais da Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) reuniram a imprensa na manhã desta terça-feira (4) para divulgar o retrato falado do autor.
A imagem foi produzida conforme características descritas por funcionários da instituição de ensino. Conforme declaração das testemunhas, no dia em que tentou cometer o crime, o homem chegou perguntando sobre a criança, disse o nome e que havia ido buscá-la. No entanto, neste dia o menino havia faltado a aula.
No dia seguinte quando os pais foram deixar a criança para estudar, os funcionários os informaram sobre o episódio. Suspeitando de uma tentativa de sequestro, já que ninguém havia sido autorizado a receber o menino, os pais fizeram denúncia à polícia.
Imagens do circuito de segurança foram analisadas e mostram que o homem ocupava um Duster, de cor branca, maçanetas pretas com grade de alumínio no tento.
Segundo o delegado que presidiu a coletiva de imprensa João Paulo Sartori, investigações tentam entender o motivo da tentativa de sequestro, já que a família da criança não seria de influência na sociedade, o que poderia “encarecer” um possível pedido de resgate. Para a preservação das vítimas, ele não divulgou a ocupação dos pais.
Sartori faz um alerta sobre cuidados necessários para a segurança nas escolas. “É preciso que os pais se atentem a sempre informar funcionários, caso, eventualmente, outra pessoa tenha de ir pegar a criança. Qual é o motivo? A escola também sempre deve perguntar aos pais antes de liberar a criança sobre a pessoa que está para pegá-la. Hoje em dia, com as redes sociais, informações pessoais ficam em exposição e acesso a qualquer um”, destaca.
Caso alguém tenha informações que possam colaborar na localização do homem que aparece no retrato falado, pode entrar em contato com a Polícia Civil pelo telefone 3357-9500 ou 190 da PM.