Renata Caldeira/TJMG
Goleiro Bruno Fernandes
Goleiro Bruno Fernandes, acusado de matar e ocultar o corpo da jovem Eliza Samudio, cumprirá o restante de sua pena no Presídio do município de Varginha, em Minas Gerais. A defesa do jogador alegou que por Bruno possuir residência fixa na cidade, teria direito de permanecer preso no local. O pedido foi atendido na última sexta-feira (28), pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Bruno havia conseguido habeas corpus para responder em liberdade, mas teve que voltar a prisão no dia 25 de abril, após ter o pedido de liberdade revogado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele se apresentou espontaneamente na delegacia regional de Varginha, em Minas Gerais e foi levado para o Presídio da cidade após passar por exames no Instituto Médico Legal (IML). No dia seguinte, foi transferido para a Penitenciária de Três Corações (MG), onde lhe foi reservada uma cela individual.
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Com a decisão do TJMG, porém, goleiro retornou a Varginha. Para o juiz Wagner de Oliveira Cavalieri, da Vara de Execuções Criminais da comarca de Contagem, considerou haver requisitos necessários para o pedido, entre eles, a demonstração de boa-fé de Bruno ao se apresentar espontaneamente à Polícia Civil após a decisão do STF.
O magistrado também registrou em sua sentença que o goleiro não tem classificação de alta periculosidade e que seus antecedentes afastam qualquer presunção de descumprimento da pena.
Bruno foi condenado a 22 anos e três meses pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Ele é apontado como autor do assassinato de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento e um filho. Ela desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, o goleiro defendia a camisa do Flamengo, time carioca.
Sinésio Alves de Sousa. 03/05/2017
A justiça precisa cumprir com o seu compromisso Para que sirva de exemplo Para o nosso país. Infelizmente moramos em um país onde o dinheiro e a fama fala mais alto. Tudo isso é motivo Para aumentar a criminalidade."infelizmente".
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