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Polícia Quarta-feira, 03 de Maio de 2023, 15:01 - A | A

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Encontrado

Bombeiros resgatam corpo de indígena em rio da fronteira

Jovem desapareceu quando tentava atravessar o rio Aquidabán em uma balsa

Viviane Silva
Capital News

Divulgação

Bombeiros resgatam corpo de indígena em rio da fronteira

Jovem desapareceu quando tentava atravessar o rio Aquidabán em uma balsa

O corpo de um indígena desaparecido nas águas do rio Aquidabán finalmente foi localizado e entregue a seus familiares. O homem se afogou após cair de uma balsa precária na cidade de Cerro Corá, departamento de Amambay.

 

O corpo sem vida de Armando Luis Fleitas Valiente, 25 anos, filho de uma viga da comunidade indígena Pikycua, foi localizado nesta segunda-feira por bombeiros voluntários no rio Aquidabán, na cidade de Cerro Corá, departamento de Amambay.

 

Segundo os dados, o jovem se afogou após cair nas águas do rio Aquidabán na noite do último sábado. Ele tentava atravessar o rio a bordo de uma jangada precária, por onde passam diariamente várias pessoas, entre professores e alunos da Escola Pikycua.

 

O bombeiro voluntário Isidro Zárate explicou ao Última Hora que nesta segunda-feira estavam realizando buscas para a área e a 300 metros do local onde ele desapareceu, o cadáver foi encontrado boiando.

 

"O que é preocupante é a precariedade de como essas pessoas lidam com essa jangada, não têm segurança, imagine quando chove e o O rio Aquidabán começa a subir, a água vai ter uma correnteza muito forte e essas pessoas estão se arriscando", disse.

 

Além disso, disse que o Interior, o Ministério de Obras Públicas (MOPC) ou o Secretaria de Assuntos Indígenas deveria "tomar providências".

 

Ele lembrou que há cinco anos, no mesmo local e com a mesma jangada, mais de nove indígenas já haviam se afogado.

 

"Infelizmente a ponte todos foram embora com a corrente d'água do rio Aquidabán E agora estão se arriscando, a jangada não tem a mínima condição de segurança para essas pessoas passarem, até os professores se arriscam a passar para cumprir sua tarefa educacional. Isso deve ser resolvido o mais rápido possível”, acrescentou.

 

Ele comentou que o local por onde passa a jangada tem 12 metros de profundidade e que o rio Aquidabán possui poços.

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