Reprodução Redes Sociais
Produtor Musical Ivan Miyazato de Campo Grande é alvo de operação Carbono Oculto, seus advogados afirmam que não há qualquer prova de ligação do produtor com esquemas da referida facção
A Operação Carbono Oculto, considerada a maior já realizada no Brasil, teve reflexos em Mato Grosso do Sul e outros nove estados. A ofensiva apura um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e fraudes tributárias no setor de combustíveis, controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo a Justiça, a organização teria movimentado mais de R$ 8 bilhões, com prejuízos em toda a cadeia produtiva.
Entre os 350 investigados está o produtor musical Ivan Carlos Miyazato, conhecido por trabalhos com artistas do sertanejo. Em suas redes sociais, ele aparece ao lado de cantores famosos e se apresenta como vencedor do Grammy de Melhor Álbum de Música Sertaneja em 2020. Em uma publicação recente, escreveu: “Enquanto uns seguem fórmulas prontas, a gente constrói algo real. Aqui, quem vive a música de verdade tem espaço, voz e propósito.”
As diligências em Mato Grosso do Sul integraram a mobilização nacional que envolveu cerca de 1.400 agentes públicos. A ação contou com a participação do Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal e polícias estaduais. No país, foram cumpridos mandados em Goiás, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
No estado de Goiás, o Ministério Público coordenou 10 mandados de busca em Senador Canedo, atingindo empresas do setor de combustíveis. A força-tarefa mobilizou promotores de Justiça, policiais militares, agentes de segurança e auditores da Receita Federal. A investigação aponta que o esquema era usado pelo PCC para movimentar recursos ilícitos em larga escala.
Confira abaixo o que diz a defesa do produtor Ivan Miyazato sobre as acusações;
Os advogados Moura, Mussi & Bertoni realizaram uma postagem nas redes sociais do produtor Ivan Miyazato que já tinha conhecimento da investigação noticiada pela imprensa em 28 de agosto e destaca que não há qualquer prova de ligação do produtor musical com esquemas da referida facção.
Segue abaixo na íntegra a nota realizada pelos advogados do produtor Ivan Miyazato;
Reprodução
