Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi assassinada com 11 facadas no pátio de uma empresa de máquinas, no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, na noite desta terça-feira (28). A vítima tentou fugir e pediu por socorro antes de morrer. O autor, identificado como Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, foi preso em flagrante após confessar o crime.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada com a informação de que uma mulher havia sido esfaqueada na esquina de sua casa e pedia ajuda. Quando os militares chegaram, encontraram Luana com sangramento intenso, caída na varanda de uma residência.
Uma testemunha relatou que a vítima entrou na varanda pedindo por socorro, sentou-se em uma cadeira e caiu logo em seguida. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas Luana não resistiu aos ferimentos, concentrados nas costas, pescoço e cabeça.
Outras três testemunhas contaram que Gilson atacou Luana enquanto ela estava sentada na varanda da empresa. Após o primeiro golpe, ela tentou correr, mas foi atingida novamente. Um funcionário ainda tentou intervir, enquanto os outros fugiram. O autor deixou o local a pé e foi flagrado por câmeras de segurança em direção ao centro da cidade. Minutos depois, o proprietário da empresa informou à PM que havia conseguido falar com Gilson por telefone. Ao empresário, o homem confessou o feminicídio e enviou um áudio admitindo o crime.
Os policiais localizaram o suspeito na Avenida Cônsul Assaf Trad, com um celular e uma faca na cintura. Ele confessou novamente o assassinato, resistiu à prisão e precisou ser contido com spray de pimenta. Gilson foi encaminhado à Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Durante as investigações, foi descoberto que o homem já tinha um mandado de prisão em aberto por outro feminicídio, ocorrido em 2022, em Várzea Grande (MT). Na época, ele matou a ex-mulher, Silbene Guia Dolores da Silva, de 40 anos, com 13 facadas, a maioria no pescoço.
Luana é a 32ª vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul em 2025 e deixa cinco filhos menores. A última vítima registrada no estado foi Solene Aparecida Corrêa, morta asfixiada pela companheira em Três Lagoas, no dia 21 de outubro.
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