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Opinião Sexta-feira, 17 de Julho de 2020, 14:13 - A | A

Sexta-feira, 17 de Julho de 2020, 14h:13 - A | A

Opinião

A verdadeira riqueza

Por Paulo Eduardo de Barros Fonseca*

Da coluna Entrelinhas da Notícia
Artigo de responsabilidade do autor

Um dia os discípulos perguntaram a Jesus: “Mestre quem é o maior no reino dos céus?” O Mestre respondeu-lhes: “Aquele que servir a seus irmãos é o maior no reino dos céus”.

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Paulo Eduardo de Barros Fonseca - Artigo

Paulo Eduardo de Barros Fonseca

 

Dessa lição é plausível concluir que o maior líder é aquele que mais serve. Aliás, esse foi um dos grandes legados deixados por Jesus que, muito mais do que ensinar por meio das palavras, mostrou e demonstrou por meio de suas ações como o homem deve viver.

Jesus mostrou à humanidade que independentemente de raça, condição social e mesmo religiosa os homens devem se respeitar como irmãos, porque Deus é uno. Não nos impôs crenças, mostrando-nos que é preciso que saiamos dos templos para a vida. Deixou-nos a lição de que para sermos humildes precisamos saber quem somos e, sobretudo, escolhermos servir ao próximo.

O Sermão da Montanha mostra-nos, com clareza solar, que serão abençoados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. Serão os humildes de coração e de alma que herdarão os verdadeiros tesouros.

Também é de se lembrar que Jesus disse que “meu reino não é deste mundo”. Daí cabe indagar: de que valem as riquezas da matéria, que são temporais, se elas aqui permanecerão quando retornarmos para a pátria espiritual?

O verdadeiro tesouro de cada um será formado por seus atos e atitudes, pelo bem que conseguir praticar. Aliás, sob a perspectiva espiritual, as palavras rico e pobre são entendidas de forma diferente da que normalmente entendemos. Ser pobre pode ser entendido como alguém que ainda não encontrou seu caminho e rico como aquele que é dotado de sabedoria.

Nesse contexto, o que é ser humilde? Um querido irmão espiritual chamado ALPE ensinou-nos que “a humildade meus irmãos, consiste no completo entendimento do que é cada um, sem fazer comparação a outros da sua posição de humilde. Podemos, portanto, afirmar que a humildade é o conhecer-se a si mesmo, pois, geralmente, o humilde não sabe que o é, ao contrário daquele que quer ser e não é.”.

Quando damos vida à moral exemplificada pelo Cristo amealhemos aqui e agora nossa verdadeira riqueza, para que um dia possamos ser reconhecidos como pobres em espírito.

 

 

*Paulo Eduardo de Barros Fonseca

Vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

 

 

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