O operário Eumadan Alves de Souza, de 45 anos, morreu na manhã de hoje (8), por volta das 10 horas, quando trabalhava na obra de contenção de erosão no rio Paraguai, em Porto Murtinho, a 473 quilômetros de Campo Grande. Ele estava a dez metros de altura, pilotava a máquina esteira utilizada para o serviço. A vítima trabalhava na empresa Grave Engenharia Ltda. Uma das placas de concreto desabou e o pilar cedeu, houve desmoronamento no barranco e a máquina que Souza estava afundou no rio Paraguai.
Segundo informações de Porto Murtinho, desde setembro do ano passado vêm sendo feitos os trabalhos para conter a erosão nas margens do rio e proteger o dique, que cerca a cidade. Os pilares sustentam placas de 3,6 toneladas. Com a tragédia, tudo desabou dentro da água. Bombeiros e militares da Marinha do Brasil tentam resgatar o corpo de Eumadan Souza.
Reincidência
O operário, corumbaense José Marcos Costa de Oliveira morreu no dia 16 de novembro de 2008 ao cair no rio Paraguai. Eram 21h30 e ele estava na embarcação perto do local onde acontece a obra de reparos estruturais do dique de Porto Murtinho. Oliveira era um dos funcionários que trabalhavam na obra. O operário bateu a cabeça num concreto e o corpo submergiu. Ele morava na embarcação. A obra de reforma do dique é feita com recursos federais, estaduais e municipais.
O dique tem extensão de 11 quilômetros e cerca a cidade. Ele foi construído há vinte e cinco anos para proteger Porto Murtinho de inundações do rio Paraguai. Em 2008, estavam em andamento obras que visam impedir que as bases da construção continuem sofrendo desgaste pela ação da água. Estavam sendo feitas intervenções nos canais que cortam a cidade. São quase R$ 8 milhões para a obra. O dique foi edificado em 1983, no ano seguinte de uma grande enchente que atingiu a cidade. (Com informações do Diário Corumbaense)
Bruna Souza Arruda 27/09/2017
Será que poderia retirar o De Oliveira? Eis que consta errado o nome, é de Souza, sei porque era meu tio.
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