O governador André Puccinelli (PMDB) afirma que talvez uma cobrança de pedágio na rodovia BR-163 (que corta o Estado de sul a norte) pode resolver o problema de acidentes fatais. O DNIT (Departamento Nacional de Trânsito) recusou propostas feitas por prefeitos e entidades para que seja feita duplicação das pistas, alegando falta de recursos e que já está fazendo novas estruturações e reparos nas vias e que os problemas não seriam gerados por conta da falta de pista dupla. O governador reafirma que o “pedagiamento” e que a troca de “comando” da via para o Estado seriam saídas para o problema. “Desde 2007 eu estou pedindo, clamando, para que mandem a 163 para mim. ‘Mande a 163 para mim. Mande a 163 para mim. Mande a 163 para mim.’ Um dia, eles ouvem.”
As afirmações de André foram durante cerimônia realizada na manhã desta quarta-feira, para entrega do Centro Tecnológico do Couro, na Embrapa Gado de Corte, localizada na saída para Aquidauana.
A estrada tem aproximadamente 850 quilômetros, segundo dados do DNIT. Os trechos mais considerados mais perigosos pelos condutores vai de Pedro Gomes a Coxim (extremo norte do Estado) e em Nova Alvorada do Sul (sul do Estado). Diariamente, aproximadamente 28 mil carros passariam por toda extensão da estrada.
Na Assembleia Legislativa, corre emenda parlamentar que tenta bancar a construção de uma terceira faixa entre Sonora e a Capital. Seriam cerca de R$ 40 milhões empenhados pelo DNIT na Capital Federal.
“O Estado é mais competente. Passe para o Estado para ver se as mortes não diminuem”, enfatiza André.
Foto: Deurico/Capital News
“O Estado é mais competente. Passe para o Estado para ver se as mortes não diminuem”, enfatiza André.
DNIT
Haveriam, conforme o departamento, três frentes de operações em obras na BR-163. Seriam melhorias nos acostamentos e alargamento das pistas (de 7 metros cada para 9,5). O valor dos investimentos seria de R$ 130 milhões. Os trechos em obras são Campo Grande/Capão Seco e Sonora/Coxim.
Por: Marcelo Eduardo - Capital News
