O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, voltou a falar sobre a campanha da entidade em prol das mudanças do nome e horários do Estado. Desta vez, as defesas foram durante cerimônia de assinatura de convênio entre a representante das indústrias e a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul) para diminuição da tarifa de energia elétrica em horário de pico, realizada na manhã desta segunda-feira, 18, na Fiems, localizada na avenida Afonso Pena.
“Quanto ao nome, acho que devemos discutir o assunto. Mas, se ainda há comentários, se a toda hora se fala nisso, é porque precisa ser resolvido e tem gente que não está satisfeita. Se vai ficar Mato Grosso do Sul, se vai ser Pantanal, não sei, se decidirem por um ou por outro, mas desde que discutido, não vejo problema”, comenta. Já em relação ao horário, a Fiems se mostra completamente favorável à equiparação com o oficial do Brasil, de Brasília (DF), atualmente uma hora a mais que o fuso de Mato Grosso do Sul. “Não há como negar que viriam melhoras”, defende Longen.
O presidente ainda afirma que as melhorias seriam econômicas e para a saúde. “Em termos de economia seria menos 1% de gasto com energia elétrica, que parece pouco, mas já é significante. E também nós vazemos transações comerciais com São Paulo e Paraná, que usam o horário de Brasília. Então, não temos razão para ficarmos uma hora atrás. Outra, é quanto à qualidade de vida. Nós temos belos parques e não podemos usufruir. Nós saímos do trabalho no começo da noite e chegamos em casa e ficamos sentados assistindo à TV, sedentários. Com a luz do dia, vamos explorar mais os parques, vamos caminhar, enfim.”
Todavia, movimento contrário à esta opinião já existe e é promovido principalmente por médicos, que afirmam que a variação causará mudanças no relógio biológico dos sul-mato-grossenses, causando déficit de atenção entre outros distúrbios.
Por: Marcelo Eduardo - Capital News