Com a expectativa de que Mato Grosso do Sul possa se tornar referência em inclusão digital no Brasil até 2010, o município de Bonito foi escolhido como município piloto. "É o primeiro, mas a gente pretende trabalhar com todos os prefeitos que se interessarem em fazer com que suas cidades se tornem cidades digitais”, disse Frederico Valente, diretor de Promoção de Investimento da SCO/MI (Secretaria de Desenvolvimento do Centro Oeste, do Ministério da Integração Nacional).
Ao conceder entrevista hoje para uma emissora de televisão, ele afirmou que a meta é transformar o Estado de Mato Grosso do Sul em referência na inclusão digital, começando pela cidade de Bonito – que fica a 249 quilômetros da Capital. “A idéia é fazer ações que possam permitir que o Estado, daqui uns dois anos, pelo menos, tenha muito mais serviços de inclusão digital disponíveis para a população do que tem hoje”.
Segundo o diretor de Promoção de Investimento da SCO, a meta é que a população tenha acesso gratuito à internet e que todos os prefeitos se empenhem para que suas cidades se tornem cidades digitais melhorando a eficiência da gestão pública. Bem como, criando melhores condições de trabalho para as empresas. “Fazendo com que a cidadania torne-se uma realidade, de tal forma, que o cidadão tenha acesso hoje, aquilo que faz com que qualquer um mude de vida – que é o conhecimento. Permitindo que as pessoas tenham acesso à Internet”, disse Valente.
Seminário
Acontece hoje (11) e amanhã (12), o Primeiro “Seminário sobre Inclusão Digital e Desenvolvimento – Programa Cidades Digitais”. O evento que está sendo realizado no auditório da Fiems, na Capital, tem a participação de 16 ministérios para fazerem apresentações dos seus programas.
“Praticamente todos os ministérios têm um programa de inclusão digital setorial. O Ministério da Saúde tem o Telemedicina e o Telesaúde. O Ministério da Educação tem os computadores nas escolas”, informou Valente.
Ele também disse que o Governo Federal tem recursos para investir em programas de inclusão digital. “O que precisa é organização e apresentação de projetos de boa qualidade, que tragam retorno para população em forma de benefícios. As Teles têm que dar o acesso à prefeitura, para que ela possa oferecer o serviço à população”, concluiu Frederico Valente.