O vice-presidente licenciado da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Romeu Castro, foi eleito na última eleição do Presidente Francisco Cezário, assumiu nesta quarta-feira (21) o cargo de Diretor do Departamento de Futebol Profissional da Secretaria Nacional de Futebol e Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte.
Inicialmente, Romeu fará parte de uma equipe responsável para implantar medidas inerentes ao desenvolvimento e regulamentação da pratica do futebol profissional no Brasil. A primeira missão já é nesta quinta quando ele participa da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que estuda proposta de alteração da Lei Pelé.
Divulgação
Presidente Francisco Cezário e o Vice-Presidente licenciado da FFMS Romeu Castro
Ex-presidente do MS Saad, clube que disputou algumas temporadas na Série B e na Série A Estadual, mas está afastado do profissionalismo desde a queda em 2013, Romeu tem forte ligação com o desenvolvimento do futebol feminino no país durante a década de 90 e 2000 e o convite para integrar a equipe do Ministério do Esporte foi feito por um companheiro desta época.
“Eu e o Secretario Nacional de Futebol, Rogério Hamam, fomos diretores do São Paulo em 97, quando conquistamos o Campeonato Brasileiro, Paulista e Torneio Rio São Paulo de futebol feminino”, explica.
Futebol do MS
Para o futebol profissional do Mato Gross do Sul, que comemorou através de diversos dirigentes sua indicação para o cargo, espera colaborar em duas frentes. “Primeiro auxiliando os clubes a entenderem a nova legislação e buscar os convênios que o governo oferece para o desenvolvimento do futebol. Existem oportunidades de utilizarmos o segundo tempo para a revelação de novos talentos, pode ser utilizada a Lotex para angariar recursos para o futebol de base e o futebol feminino e também a lei de incentivo para a Reforma das Praças Esportivas informou Romeu a reportagem do Capital News”.
Por outro lado, Romeu espera poder conseguir chamar atenção da iniciativa privada para o futebol local. “Precisamos levar novos conceitos de administração e transparência que incentivem um maior investimento no Estado. Entender o futebol como negócio, sem prejuízo para a função social que o desporto deve exercer”, conclui.
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