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Esporte Terça-feira, 14 de Junho de 2016, 16:36 - A | A

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Disputa

Sinop enfrenta Sete de Dourados pelo Brasileiro em campo neutro

CBF não aceitou laudo de incêndio do Estádio Gigante do Norte

Rogério Vidmantas
De Dourados para o Capital News

O Sete de Dourados começou a Série D do Campeonato Brasileiro com vitória em liderança do Grupo A11. O placar de 1 a 0 sobre o Luziânia-GO deixou os douradenses com três pontos e isolados na frente, contra um ponto de Anápolis-GO e Sinop-MT, que empataram sem gols. Na segunda rodada, neste domingo, o Sete enfrenta os mato-grossenses como visitante, mas a partida, devido a falta de laudo de combate ao incêndio do Estádio Gigante do Norte, irá acontecer no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde, cidade 160 km distante de Sinop.

Robson Boamorte

Sinop enfrenta Sete de Dourados pelo Brasileiro em campo neutro

Estádio Gigante do Norte, em Sinop


A impossibilidade de jogar em casa o primeiro jogo como mandante revoltou o presidente do clube, Luís Felipe, que nem acompanhou a delegação para Goiás no fim de semana para tentar agilizar a liberação do documento, que acabou não sendo aceito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “É revoltante saber que ele [o jogo] deve ser disputado em Lucas do Rio Verde. A prefeitura teve um bom tempo, mas deixou para última hora. Falta ética e competência lá dentro. Aliás, o que sobra é incompetência. Não jogar a primeira em casa será um prejuízo muito grande”, lamentou em entrevista ao GloboEsporte.com/MT.

De acordo com o dirigente, a prefeitura municipal de Sinop teve cerca de 50 dias para providenciar os laudos para que os jogos fossem disputados no Gigante do Norte, mas apenas na última semana enviou o de combate ao incêndio, não aprovado. Os outros três laudos - segurança, higiene e engenharia - foram aceitos pela entidade. O clube tenta ainda a liberação para os outros jogos em casa, contra Luziânia e a volta contra o Anápolis.

De acordo com Antônio Coca, diretor-presidente da Funed e responsável pela administração do Estádio Douradão, incidentes envolvendo estádios e casas noturnas nos últimos anos fizeram com que as vistorias fossem mais rígidas e as exigências para que os laudos fossem emitidos aumentaram muito. “Vão desde colocação de simples placas até a modificação de estruturas onde o público se concentra. Alguns estádios são antigos e não tem condições de atender todas exigências”, explica. No Mato Grosso do Sul, o Estádio Morenão é o maior exemplo do problema.

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