As investigações do Ministério Público Estadual (MPE) sobre as irregularidades no futebol sul-mato-grossense tiveram um desfecho nada feliz para o presidente da Federação de Futebol de MS (FFMS), Francisco Cezário. Os promotores à frente do caso, Luiz Eduardo Lemos de Almeida e Fabrício Proença de Azambuja, concluíram no dia 12 a documentação e agora pedem o afastamento imediato de Cezário.
Conforme as denúncias apresentadas pelo presidente do Operário, Antonio Vieira, o MS Saad participaram de maneira irregular no campeonato do Estado, uma vez que o time possui CNPJ de São Paulo e não possuía os registros necessários para disputar as competições em MS. Porém, Francisco Cezário, sem consultar os órgãos competentes, aprovou o Estatuto do time, permitindo que, assim, ele participasse do Campeonato Estadual.
O documento apresentado, alega que a FFMS “optou por se omitir e admitir a regular participação do Saad Esporte Clube”, com o nome de MS Saad Clube. Dessa forma, o inquérito apontou que o time disputou, em 2009, do Estadual série B e dos demais campeonatos dos anos seguintes “de forma absolutamente indevida e ilegal”, já que estava sediado na cidade de Lindóia (SP).
Outra denúncia diz respeito aos jogadores do Rio Verde que disputaram o Campeonato Sul-mato-grossense de Futebol 2001 série A de maneira “irregular e indevida”. Os atletas não possuíam o registro como jogadores profissionais junta à FFMS, exigência para participar da competição. Além disso, não haviam registros na própria CBF e nem constavam os nomes relacionados no Boletim Informativo Diário (BID).
As evidências das irregularidades dos jogadores do Rio Verde consta nas súmulas e relatórios das partidas, bem como, a quantidade das partidas disputadas pelos amadores, como se eles tivessem o registro de profissionais, o que não é permitido. Ao todo, doze pessoas figuram nesta condição, ou seja, sem o registro na FFMS.
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