Apesar de ter apresentado um recibo e nele acusando o pagamento de 82% do montante da dívida trabalhista interposta pelo ex-jogador e hoje técnico Amarildo Aparecido Carvalho da Luz, o atual presidente do Operário, Toni Vieira, ainda não havia conseguido até o momento, a liminar cancelando o leilão eletrônico da Poliesportiva, anunciado para ser realizado às 13h30 de hoje, em um hotel localizado na Avenida Euller de Azevedo, 583, no Bairro São Francisco na Capital. O lance inicial, conforme o edital é de R$ 1.800,00 mil, mas que, poderá ser arrematado até por 40%, caindo para a importância de R$ 720 mil.
Conforme o edital, a propriedade mede mais de 50 mil metros quadrados e está localizada no Bairro Santa Mônica e conta com dois campos de futebol, duas quadras de futsal, três salões, uma piscina e demais benfeitorias. O endereço eletrônico da empresa responsável é www.leiloesjudiciais.com.br.
Como se sabe, anteriormente, foi leiloada a sede social localizada na Avenida Bandeirantes, local de muitas glórias e onde estava toda a galeria de troféus e fotos do clube que ao longo dos seus 74 anos – serão completados no dia 21 de agosto do corrente ano -, soube impor respeito pelo Brasil afora.
Na ocasião do anúncio do leilão, o presidente do Operário, Toni Vieira, compareceu à redação do Capital News e na ocasião, o mesmo disse que pelo fato de a referida área, localizado no bairro Santa Mônica ser em regime de comodato, portanto sendo uma área pública a mesma não poderia ser leiloada. Até a ocasião da veiculação da notícia pela imprensa, o presidente Toni Vieira alegou desconhecimento sobre esse leilão e que também não teria sido notificado pela justiça. Durante a entrevista o dirigente garantiu que naquele momento, o advogado do clube já estava tomando as providencias.
PAGAMENTO
Apresentando o recebido de quitação de parte do pagamento da dívida de um montante no valor de R$ 88.060,92, o presidente do clube alvinegro, exibiu o comprovante da Guia de Pagamento de Débito Trabalhista no valor de R$ 72.409,95, ou seja, 82% da quitação feita, restando, portanto, a importância de R$ 15.950,97 a ser paga ao jogador Amarildo Aparecido Carvalho da Luz. O valor pago ao jogador, foi confiscado pela CEF, da verba originada pela Timemania, cuja documentação foi organizada pelo atual presidente, Toni Vieira, para amortizar as dívidas do clube.
Segundo Toni Vieira, a dívida hoje reclamada apelo ex-jogador, foi contraída na gestão do então presidente Roberto Jabrayan, em 1996, que tinha em sua diretoria como diretor administrativo, Francisco Cezário de Oliveira, hoje presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) e o diretor financeiro, era Aloísio Borges.
O presidente do Operário, Toni Vieira, ainda não havia conseguido até o momento, a liminar cancelando o leilão eletrônico da Poliesportiva
Foto: Deurico/Capital News
Vieira revelou ainda que a diretoria da época teria vendido vários jogadores, além de te obtido também altas rendas com os jogos do clube nas competições em que o mesmo participou fato esse que gerou estranheza ao atual dirigente, que o dinheiro arrecadado com as vendas e das rendas, nunca apareceram na contabilidade do clube e sem a quitação das dívidas contraídas na época, culminou também com o leilão da Sede localizada na Avenida Bandeirantes, em favor da ação trabalhista impetrada pelo ex-jogador Eraldo. “Essa mesma diretoria foi a responsável pela perda daquela sede e das outras ações também”, finalizou.
Visão das instalações da Poliesportiva que se encontram em estado de abandono pelo clube.
Fotos: Deurico/Capital News
amauri jorge voltolini 25/04/2012
Vergonha, isso sim, a presidência e um clube lutando por ele, e a própria federação com seus ex presidentes do clube lutando para prejudicar o mesmo, cade vc Cezario agora? fala ai cade o dinheiro?
JORGE HENRIQUE 24/04/2012
Boa tarde, isso mostra a incompetência do Francisco Cezário de Oliveira, hoje a atual direção do Operário que tem lutado para manter o Clube vivo sofre um golpe que foi criado nos anos 90, todos Operário em Campo Grande sabe que nesta gestão de 1996 foram vendido vários atletas como o Volente Ramos, Lateral Esquerdo Marca Nazare, o Lateral Marcos Adriano e ainda Marco Antonio, foi realizado vários amistosos e jogos de Copa Brasil, perguntasse para onde foi todo esse dinheiro? Por que não foi pago as dividas? Hoje o Cezário esta falindo o Futebol de MS .
Edinaldo R. Lima 24/04/2012
Já que a divida foi contraída na gestão do atual presidente da federação , acho justo que o mesmo arque com a mesma ....
3 comentários