Imprevistos marcaram a derrota do Operário

O placar de 4 x 0 sofrido na partida diante do Corumbaense, não foi a estreia que os dirigentes e os integrantes da comissão técnica do Operário esperavam. O jogo foi marcado por alguns imprevistos que pode ter resultado na acachapante derrota do time campo-grandense.

Os imprevistos foram tantos fora e dentro do campo e em função dos mesmos, o time pode ter sido influenciado de forma negativa, no psicológico dos jogadores daí, o resultado catastrófico.

A começar pelo deslocamento da delegação cujo ônibus que transportava os integrantes da equipe teve um dos pneus furado no trajeto e o motorista foi obrigado a rodar por uma distância de aproximadamente 60 quilômetros, ocasionando um atraso na chegada da delegação e já alterando os planos do técnico Gilmar Calonga, cuja intenção era a de comandar um treino de reconhecimento no bom gramado do estádio Arthur Marinho. Não foi possível, pois a delegação desembarcou na Cidade Branca às 16h.

O JOGO

Na partida, ainda no primeiro tempo, o time praticamente perdeu o lateral direito Magnun, que sofreu um estiramento na virilha direita devido a um “escorregão” no pesado gramado em função da intensa chuva que caiu durante o dia todo na Cidade Branca.

Com o lateral direito Magnum contundido, pelo setor direito da defesa do Operário, foram criadas as principais jogadas do Corumbaense que soube explorar o setor e por onde começou o caminho da goleada imposta ao alvinegro da Capital.

Com Magnun sentindo o estiramento e sem ter a devida proteção do volante Alex Franco, o time defensivamente ficou vulnerável e os gols foram saindo naturalmente, até chegar os 4 x 0, ainda no primeiro tempo.

Percebendo a vulnerabilidade no setor, Gilmar Calonga tentou, ainda que tardiamente, estancar a sangria e ainda no primeiro tempo tirou Alex Franco que não foi nem de longe o jogador que o técnico esperava e colocou Willian e a partir de então, o time do Operário passou a ter um pouco mais de consistência no setor, além de o lado direito do time ser mais protegido.

Com o setor defensivo mais consistente, o meio campo passou a criar um pouco mais e com isso, municiar o ataque que chegou mais vezes que no primeiro tempo, ao gol do adversário, mas ainda sem o poder de finalização como pretende o treinador.

Após a partida, o técnico Gilmar Calonga admitiu estar tranqüilo e nem mesmo a goleada sofrida, abalou a confiança que ele tem no elenco formado por ele.
“Ninguém gosta de perder, é claro, mas estou tranqüilo, mesmo porque estamos treinando apenas há vinte e poucos dias e eles (Corumbaense) estão há mais de dois meses juntos. Além disso, o time cometeu algumas falhas que precisamos consertar”, disse Gilmar.

Interrogado pela reportagem do Capital News, a respeito das falhas observadas por ele, o técnico por questão de ética não quis falar, respondendo apenas que o “assunto será apontado internamente”.

Quanto ao tempo de treinamento, o elenco alvinegro começou no dia 22 de agosto, ainda com contratação de jogadores. Tanto que a primeira movimentação foi para um grupo ainda com nove atletas e aos poucos que os demais foram chegando. Portanto, nesta segunda-feira (22), o elenco completa um mês de treino.

A respeito das falhas ditas pelo treinador, o goleiro André Moreto falhou em lances capitais e Alex Franco, que também não correspondeu às expectativas.

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O Carrinho e o placar eletrônico do 4º arbitro foram as novidades no Arthur Marinho
Foto: Anderson Ramos/Capital News

TREINO

O elenco volta aos treinamentos nesta segunda-feira (22), pela manhã, ao Parque das Nações Indígenas e no período da tarde, no CT do Cene, visando a partida deste sábado (27), contra o Campo Grande, no estádio Ninho da Águia, em Rio Brilhante.

COXIM

Em coxim, também em partida válida pela 1ª rodada do Campeonato Estadual da Série B, o time da casa derrotou o Camapuã, pelo placar de 4 x 1.