Deurico/Arquivo Capital News

Presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário
Os clubes de Campo Grande estão próximos de voltar a jogar no Estádio Morenão, interditado pelo Ministério Público Estadual (MPE) desde 2014. Pelo menos é o que diz o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário.
Nesta segunda-feira (21), em entrevista à Rádio Difusora Pantanal, o dirigente disse que um acordo para liberar parte das arquibancadas da praça esportiva pode ser definido nesta quarta-feira, à tempo de transferir a partida entre Operário e Aquidauanense, pela Série B do Campeonato Estadual, para o local.
Sem receber jogos do futebol profissional por ter seus laudos contestados pelo MPE, o Estádio Pedro Pedrossian é o maior do Estado e pertence à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). De acordo com o dirigente, os esforços estão sendo feitos para que já no próximo fim de semana o estádio esteja liberado. "Nos reunimos nesta segunda e até na quarta-feira esperamos ter uma definição. Vamos tentar a liberação dos quatro mil lugares das cadeiras e tribuna de honra".
Voltar a poder jogar no Estádio Morenão é a notícia mais aguardada pelos clubes de Campo Grande. Durante a Série A do Campeonato Estadual, Cene, Novoperário e Comercial mandaram suas partidas nos Estádios Olho do Furacão e Jacques da Luz, mas o gramado ruim das duas praças esportivas foi motivo de reclamação para os times que lá jogaram. A situação se repetiu para o Colorado durante a Série D do Campeonato Brasileiro e agora, durante a segunda divisão estadual, com Operário e Campo Grande mandando seus jogos no bairro das Moreninhas, onde está localizado o Jacques da Luz.
No Operário, que pode garantir sua classificação para o quadrangular final da competição com um empate contra o Aquidauanense, a possibilidade de jogar os outros jogos e principalmente a fase final é comemorada. Antes do início do campeonato, a diretoria chegou a cogitar a possibilidade de mandar suas partidas em estádios do interior em busca de melhor qualidade no gramado. "Para o Operário será de fundamental importância jogar no Morenão, pois temos uma equipe rápida e com jogadores leves e para o nossos princípios de jogo teremos um ganho já que precisamos de um piso que nos possibilite jogar assim", explica o técnico Chiquinho Lima.
Além de poder contar com um gramado próximo do ideal, Chiquinho acredita que o retorno do Morenão vai refletir também na presença do torcedor. "Nós que trabalhamos em prol do crescimento do futebol sul-mato-grossense torcemos para que o palco maior do nosso futebol seja reaberto. O torcedor vai ao estádio querendo que sua equipe vença jogando bem e no piso irregular essas ações são dificultadas. No Morenão o torcedor sabe que o time tem tudo à disposição para fazer um bom jogo e certamente vai estar presente para nos apoiar, como tem feito no Jacques da Luz", conclui.
Guilherme Fonseca Arruda 22/09/2015
Notícia sensacional, acredito que agora o Operário têm maiores chances de subir para a séria A, pois jogando no Jacques da Luz seria muito difícil porque o gramado não ajudava no toque de bola. Assisti o jogo do Operário contra o Pantanal no Estádio Arthur Marinho, lá o gramado é muito bom e o placar foi 6 à 1 pro Galo. Vai Operário !!!!!!!!!!!!!!!!!
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