Três anos se passaram desde que o Brasil fez um papel decepcionante na Copa do Mundo da África do Sul e, neste período, uma renovação profunda na seleção foi iniciada por Mano Menezes e completada por Luiz Felipe Scolari.
E, neste sábado, esse longo e cansativo trabalho será colocado à prova na abertura da Copa das Confederações contra o Japão, às 16 horas, no novo estádio Nacional (Mané Garrincha).
Zurique, Suíça, 30 de outubro de 2007. O presidente da Fifa, Joseph Blatter abre um envelope para anunciar – como se ninguém já soubesse – o Brasil como País-sede da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014.
De lá para cá se passaram nada menos que 2.047 dias até a abertura da Copa das Confederações, neste sábado, às 15h (horário de Manaus), no estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, quando a Seleção Brasileira vai enfrentar o Japão.
A pouco menos de um ano da Copa do Mundo e depois de gastar bilhões de reais do contribuinte ainda falta entregar metade das arenas. É, mas quando a bola rolar neste sábado, por pelo menos 90 minutos o brasileiro vai deixar de pensar na conta astronômica que vai ter que pagar para ver a Seleção Brasileira em ação.
Zurique, Suíça, 30 de outubro de 2007. O presidente da Fifa, Joseph Blatter abre um envelope para anunciar – como se ninguém já soubesse – o Brasil como País-sede da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014.
De lá para cá se passaram nada menos que 2.047 dias até a abertura da Copa das Confederações, neste sábado, às 15h (horário de Manaus), no estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, quando a Seleção Brasileira vai enfrentar o Japão.
A pouco menos de um ano da Copa do Mundo e depois de gastar bilhões de reais do contribuinte ainda falta entregar metade das arenas. É, mas quando a bola rolar neste sábado, por pelo menos 90 minutos o brasileiro vai deixar de pensar na conta astronômica que vai ter que pagar para ver a Seleção Brasileira em ação.
Satisfaction
O técnico Luiz Felipe Scolari considera “satisfatório” o trabalho desenvolvido pelo time brasileiro. “Tenho visto muita vontade (dos jogadores). A cobrança entre eles deu uma melhorada acentuada e tenho confiança absoluta nos jogos que vamos fazer”, disse o treinador.
Felipão deve mandar a campo neste sábado(15) o mesmo time que começou jogando contra a França no último domingo. Paulinho, Fred e Oscar estão confirmados. “Se não acontecer nenhuma anormalidade física, psicológica ou intestinal vai ser o mesmo time”, sentenciou o treinador.
Defesa
Defender Neymar da marcação cerrada que ele vem sofrendo dos críticos e também da torcida brasileira vem sendo um dos principais trabalhos dos jogadores da Seleção – que a todo tempo enchem a bola do atacante – e também do comandante da Seleção, que ontem saiu novamente em defesa do novo astro do Barcelona.
“Neymar não joga com 11 camisas! Ele faz parte de um time. A responsabilidade é de todos”, detonou. “Ele tem a mesma obrigação de fazer gols que tem o Fred e Júlio Cesar”, ironizou.
O treinador foi bem veemente ao pedir “proteção da imprensa para o craque.
“Vocês (imprensa) têm que proteger o grande ídolo que temos o Neymar. Parece que finalidade às vezes é execrar eles. A, porque ele não pintou o cabelo de loiro, porque não olhou do lado esquerdo. Temos um ídolo, uma pessoa que leva 50 mil para uma apresentação, temos que valorizar. Ele tem 21 anos e faz parte do grupo. Sozinho não vai ganhar”, frisou Felipão.
Irrigação
No meio do treino da Seleção Brasileira, ontem à tarde no estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha, o sistema de irrigação simplesmente começou a funcionar dando aquele banho em boa parte dos jogadores. Foi uma cena hilária.
Festa pré-jogo
Seguindo a tradição será realizada uma grande festa no estádio Mané Garrincha antes do ponta pé inicial do jogo entre Brasil x Japão. A cerimônia terá a presença do presidente da Fifa Joseph Blatter, da presidente da República Dilma Rousseff, e de outras autoridades políticas e esportivas. Depois, será a hora de a bola rolar e o Brasil tentar fazer feliz milhões de brasileiros espalhados por todo o planeta. Que assim seja feito!
Felipão vê Japão qualificado
A velha frase boleira que atesta que “não existe bobo no futebol” é aplicada ao pé da letra por Felipão quando se fala de Seleção Japonesa. Para tentar tirar a pressão dos jogadores, ele até chegou a dizer que não seria vergonha nenhuma perder para o time nipônico.
“O Japão tem um time qualificado. Foi o primeiro time a garantir vaga para a Copa de 2014. Não tivesse um poderio ainda estaria buscando vaga no Mundial”, disse ele.
Apesar da cautela do técnico brasileiro o retrospecto do Brasil diante do Japão é bastante animador. Em nove jogos disputados entre as duas seleções o Brasil ostenta sete vitórias, dois empates e nenhuma derrota. Se depender das estatísticas também o torcedor pode esperar um placar maior que um 1 x 0, afinal de contas, a média de gols no confronto é de 2,67. A última vez que os times se enfrentaram foi em outubro do ano passado. O Brasil teve vitória fácil por 4 x 0.
Japoneses ficam no segredo
Apenas os primeiros minutos de treino da seleção japonesa foram abertos aos jornalistas. Logo o técnico italiano Alberto Zaccheroni tratou de “fechar” as cortinas para tentar surpreender o Brasil. O treinador aposta na força coletiva da equipe japonesa para tentar surpreender o Brasil. “Sabemos a força que tem o futebol brasileiro, mas somos fortes com um time e temos que ser coragem e equilíbrio”, disse o técnico.
Para o jornalista japonês Kei Hirokaha, 34, do “The Daily Sport”, de Tóquio, a grande esperança da torcida japonesa atende pelo nome de Keisuke Honda, que é meia no CSKA de Moscou. “Quando ele joga bem, o Japão vai bem. Quando ele não joga bem, quando está lesionado, a qualidade do time japonês despenca”, diz o jornalista, lembrando que Honda vem de uma série de lesões. Kei revelou ainda que os japoneses adoram Neymar. (Com informações do Crítica Craque)