Fundador do Instituto Sundance, Redford teve papel central no fortalecimento do cinema independente nos Estados Unidos. “Ele acreditava em histórias autênticas e em dar espaço para novos talentos”, afirmou a equipe do festival. Cineastas como Steven Soderbergh e até produções brasileiras, como Central do Brasil, ganharam projeção no evento.
Ícone das telas, Redford também foi um ativista ambiental engajado. Na década de 1970, participou de campanhas em defesa de áreas naturais em Utah, seu estado natal, o que resultou na preservação de importantes reservas. Fora dos sets, viveu um relacionamento conhecido com a atriz Sônia Braga, no início dos anos 1990.
A morte do ator foi confirmada por sua assessoria nesta terça-feira (16). Ele tinha 89 anos e faleceu enquanto dormia, em sua casa em Utah, nos Estados Unidos. A causa da morte não foi informada. Discreto em relação à vida pessoal, Redford deixa filhos e netos.
Com uma carreira de mais de 50 anos, brilhou em filmes como Golpe de Mestre, Todos os Homens do Presidente e Entre Dois Amores. Embora indicado como ator, venceu o Oscar de melhor diretor em sua estreia, com Gente como a Gente (1980). Também dirigiu títulos aclamados como Nada é para Sempre e Quiz Show.