A propsta da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) de reduzir em até 25% a jornada de trabalho e o salário dos trabalhadores nas indústria do Estado foi rechaçada pela categoria, que apresentou à federação novas sugestões para garantir os empregos sem redução de salários. A proposta da federação foi anunciada no último dia 2 de fevereiro, pelo presidente da entidade, Sérgio Longen que afirmou que a manutenção dos empregos está garantida, mas que a possibilidade de redução seria avaliada caso a caso.
Com a negativa dos trabalhadores, a Fiems espera agora a formalização do resultado da reunião de hoje no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/MS) e no Ministério Público do Trabalho (MPT) para se pronunciar sobre a decisão. Na semana passada, Longen assegurou que as reduções só seriam realizadas na empresas em que a situação econômica estivesse mais crítica e que apresentassem razões reais para medidas redutoras.
De acordo com os trabalhadores a iniciativa da federação em procurar o TRT/MS para avalizar a proposta "não faz sentido, quando o entendimento deveria ser provocado pela entidade representativa dos trabalhadores”, afirmou o presidente da Força Sindical Mato Grosso do Sul, Idelmar da Mota Lima, que destacou ainda que a categoria não aceita a redução nem a criação do banco de horas, também proposto pela Fiems.
A decisão de Lima foi acompanhada por outros sindicatalistas: presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB/MS ), Samuel da Silva Freitas e o coordenador geral do Fórum Sindical dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (FST/MS), José Lucas da Silva.