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Economia Quarta-feira, 12 de Novembro de 2008, 09:06 - A | A

Quarta-feira, 12 de Novembro de 2008, 09h:06 - A | A

MS vai emprestar R$ 66 milhões do BID para aplicar em turismo

Da redação (LM)

Tomar emprestado do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) o valor de US$ 30 milhões ou R$ 66,6 milhões (na cotação do dólar em R$ 2,22) para investir em pólos turísticos de Mato Grosso do Sul é o objetivo do governo do Estado que enviou projeto de lei à Assembléia Legislativa pedindo autorização para realizar a operação de crédito.

Os recursos serão emprestados no âmbito do Prodetur Nacional (Programa de Desenvolvimento de Turismo). A operação tem, na verdade, um custo de US$ 50 milhões, sendo que 60% do valor ou os US$ 30 milhões já mencionados serão tomados junto ao BIB e os 40% restantes, US$ 20 milhões são a contrapartida do Estado.

O governo do Estado justifica que o Plano Nacional de Turismo (PNT 2007-2010), apresentado pelo Ministério do Turismo selecionou 65 destinos turísticos nos quais pretende investir em melhorias de infra-estrutura. Mato Grosso do Sul teve três pólos selecionados: Campo Grande (Capital e entorno); Pantanal/Sul (Corumbá e entorno) e Bonito/Serra da Bodoquena (Bonito, Jardim e Bodoquena).

A operação de crédito que o governo pretende fazer priorizará os pólos de Bonito/Serra da Bodoquena e Campo Grande. Na mensagem enviada à Assembléia, o governo destaca que estão previstas duas ações: a pavimentação asfáltica da Rodovia MS-178 (Bonito-Bodoquena) e a revitalização e ampliação do centro de convenções (Campo Grande).

Também serão executadas ações de estruturação do sistema de informações turísticas; do plano de marketing para a execução de sinalização turística para rodovias; do sistema de manejo de visitação e de gestão ambiental.

Os pólos Bonito/Serra da Bodoquena e Campo Grande terão como estratégias o aumento do número de turistas, sua permanência e gastos; do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano); da arrecadação; e terão a atividade econômica do turismo no contexto do desenvolvimento sustentável.

O investimento em âmbito nacional tem como objetivo alcançar a marca histórica de 217 milhões de viagens no mercado interno e, com isso, gerar 1,7 milhões de empregos e trazer US$ 7,7 bilhões em divisas para o Brasil.

A operação

A operação de crédito, conforme o projeto de lei será contratada de acordo com as normas do Prodetur Nacional tendo prazo total de até 25 anos e prazo de desembolso de até 5 anos. A amortização tem de ser feita em até 20 anos.

As taxa de juros serão definidas conforme as normas do BID. Está previstas ainda a chamada taxa de compromisso que é de 0,25% sobre o saldo não desembolsado, cobrada 60 dias após a assinatura do contrato. (News Brasil Central)

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