O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, anunciou no início da tarde o lançamento no Estado o Plano Inova Empresa, que prevê investimentos em R$ 32,9 bilhões para impulsionar a produtividade e a competitividade em diversos setores da economia por meio de inovações tecnológicas.
Raupp prometeu desburocratizar a fase de avaliação dos projetos. De acordo com o ministro “as propostas serão avaliada em 30 dias, e terão mais 60 dias para fazer adaptações necessárias. Vamos combater sempre a burocracia”, avisou.
A notícia soou bem em meio aos representantes dos empresários industriais que estiveram durante a coletiva da imprensa realizada na Casa da Indústria da FIEMS.
“Com essa resposta do ministro, vamos colocar a burocracia em cheque. Esse prazo de 30 dias é uma satisfação enorme para nós, pois nós investimentos na elaboração de projetos e nem sempre tínhamos alguma resposta. Do jeito que está não é interessante para os empresários apresentarem as propostas”, Sérgio Longen.
Recursos
Os investimentos serão aplicados ao longo deste ano e de 2014 e contemplarão empresas de todos os portes, dos setores industrial, agrícola e de serviços. O plano contém quatro linhas de financiamento a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I): subvenção econômica a empresas (R$ 1,2 bilhão); fomento para projetos em parceria entre instituições de pesquisa e empresas (R$ 4,2 bi); participação acionária em empresas de base tecnológica (R$ 2,2 bi) e crédito para empresas.
Essa última, com disponibilidade de R$ 20,9 bilhões, oferecerá empréstimos com taxas de juros subsidiados de 2,5% a 5% ao ano, quatro anos de carência e 12 anos para pagamento.
Os agentes executores são o Banco Nacional Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Além dos R$ 32,9 bilhões já programados, o plano deverá receber um aporte de mais R$ 3,5 bilhões, por meio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para atividades de P&D no setor de telecomunicações.
De acordo com o Chefe Geral da Embrapa – MS (Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Cleber Soares Mato Grosso do Sul deverá apresentar uma proposta única ligada à cadeia produtiva do setor agropecuário e do desenvolvimento sustentável da região do Pantanal. Farão parte deste consórcio de pesquisa diversas entidades como Embrapa, Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O projeto deverá ser apresentado junto ao Ministério no mês de junho.
