A valorização dos imóveis na região já é perceptível. O arquiteto David de Oliveira explica que “prédios que antes custavam 700 mil reais hoje já são vendidos por um milhão”, reforçando o impacto econômico causado pela revitalização. Mais de 50 trabalhadores atuam nas reformas das 40 lojas que ele coordena.
Comerciantes tradicionais também aguardam ansiosos pelo novo cenário. Sérgio Setsuo Uehara, que tem loja ali há 35 anos, afirma que “a revitalização é imprescindível e traz de volta a sensação de progresso”, relembrando a intensa movimentação dos tempos da antiga rodoviária.
O avanço das obras já transformou a paisagem da Rua Dom Aquino e áreas próximas, com novos estabelecimentos, fachadas renovadas e empreendimentos como um flat automatizado. A expectativa é de que o local volte a atrair grande fluxo de pessoas e serviços.
Durante vistoria, o secretário Marcelo Miglioli explicou que a obra segue em ritmo constante, apesar de ajustes necessários. “Queremos entregar no máximo até junho do ano que vem, dependendo de processos licitatórios”, declarou ao reforçar o compromisso com qualidade e segurança.
A intervenção prevê a instalação da Guarda Civil Metropolitana e da Funsat no antigo terminal, além da criação de um calçadão para feiras na Rua Vasconcelos Fernandes. Os dois pisos da Rua Joaquim Nabuco também estão sendo readequados para novos serviços públicos.
A reforma, que já ultrapassou 75% de execução, movimenta a economia e reacende expectativas na região. Alexandre de Souza, comerciante há mais de 10 anos, acredita na retomada da força comercial: “Vai voltar a ser como antes e movimentar todo o centro da cidade”.
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