Mato Grosso do Sul se prepara para uma mudança logística histórica com a conclusão da ponte internacional da Rota Bioceânica, prevista para o segundo semestre de 2026. A Receita Federal estima que, já na fase inicial, a ligação entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta deverá movimentar cerca de 250 caminhões por dia, impulsionando o transporte de cargas entre o Brasil e o Pacífico.
Com 82% das obras concluídas, a ponte de 1.294 metros integra um corredor de mais de 2.400 km que deve reduzir em até 30% os custos logísticos e encurtar em 15 dias o trajeto internacional hoje feito pelo Canal do Panamá. Para o governo estadual, a obra deve transformar Porto Murtinho em um novo polo de exportação. “A conexão com o Pacífico abre oportunidades inéditas para o agronegócio e a indústria”, destacam autoridades locais.
A estrutura contará com complexos alfandegários nos dois países, projetados para agilizar o fluxo de exportações e importações. Para empresários da região, o impacto será imediato na competitividade. “A redução no tempo de transporte é decisiva para produtos perecíveis e de alto valor”, apontam representantes do setor produtivo, que veem na ponte um atrativo para investimentos e geração de empregos em MS.
O governo confirma que todos os acessos rodoviários e unidades aduaneiras estarão prontos até o fim de 2026, garantindo operação plena da rota. O projeto é financiado pela Itaipu Binacional e considerado peça-chave para consolidar Mato Grosso do Sul como protagonista no comércio internacional. Segundo técnicos federais, a expectativa inicial de 250 caminhões por dia é apenas o começo de um fluxo que deve crescer rapidamente à medida que o corredor se fortaleça.
• • • • •
• Junte-se à comunidade Capital News!
Acompanhe também nas redes sociais e receba as principais notícias do MS onde estiver.
• • • • •
• Participe do jornalismo cidadão do Capital News!
Pelo Reportar News, você pode enviar sugestões, fotos, vídeos e reclamações que ajudem a melhorar nossa cidade e nosso estado.




