O custo da cesta básica em Campo Grande apresentou leve redução em outubro, segundo levantamento do DIEESE. A queda foi de 0,43% em relação a setembro, com o valor passando de R$ 780,67 para R$ 777,28. Apesar da retração, o conjunto de alimentos ainda pesa no orçamento das famílias e continua acima do registrado há um ano, com alta acumulada de 3,49%.
Mesmo com a leve baixa, quem recebe o salário mínimo de R$ 1.518,00 ainda precisa comprometer mais da metade da renda para comprar a cesta. O estudo aponta que o trabalhador gasta cerca de 55,36% do salário líquido com alimentação básica. “A diferença é pequena, mas mostra uma tendência de estabilidade após meses de alta”, destacou o DIEESE no boletim. Em outubro do ano passado, esse comprometimento era de 57,70%.
Os preços de oito produtos caíram no mês, com destaque para o arroz (-4,99%), banana (-4,11%), açúcar (-2,86%) e leite integral (-2,59%). Já itens como batata (11,53%), tomate (4,06%) e óleo de soja (2,63%) ficaram mais caros. Em 12 meses, o café em pó teve o maior aumento (58,87%), seguido do tomate (32,34%) e do óleo de soja (26,08%), enquanto produtos como batata e arroz registraram quedas expressivas.
Em comparação com outras capitais, Campo Grande manteve um dos menores custos da cesta. Em São Paulo, o valor chegou a R$ 847,14, o mais alto do país. O DIEESE calcula que o salário mínimo ideal para cobrir as despesas básicas de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.116,83 em outubro — 4,69 vezes acima do valor pago atualmente.
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