Maio trouxe aumento na conta de luz devido à bandeira amarela, que cobra R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos. Essa medida visa evitar aumentos maiores no futuro, devido à redução nas chuvas típicas dessa época. Contudo, o que preocupa os consumidores é uma possível alteração no Congresso Nacional, que pode aumentar em 9% o custo da energia elétrica até 2050, caso os senadores e deputados derrubem o veto do presidente Lula à Lei das Eólicas Offshore.
A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) alerta que a derrubada do veto resultaria em um custo anual de R$ 20 bilhões, com impacto de até R$ 7,63/100 kWh, semelhante à bandeira vermelha. Em Mato Grosso do Sul, isso pode representar um aumento de R$ 18,03 mensais na conta de luz, impactando principalmente as famílias de baixa renda e o custo de produtos essenciais como alimentos. Luiz Eduardo Barata, presidente da FNCE, destaca que as bandeiras tarifárias são transitórias, mas o impacto da derrubada do veto seria duradouro.
A especialista Mónica Banegas, do Instituto Pólis, também alertou que o estado de Mato Grosso do Sul poderá ter uma das contas de luz mais caras do país caso o veto seja derrubado, o que pode agravar a situação financeira dos moradores. Ela reforça a necessidade de sensibilizar senadores e deputados sobre os impactos dessa medida.
A votação no Congresso, marcada para o dia 27 de maio, é decisiva. Os senadores de Mato Grosso do Sul têm se manifestado cautelosos sobre a questão, com alguns favoráveis a um equilíbrio entre o crescimento econômico e a defesa dos consumidores. A população está sendo chamada a pressionar seus representantes para evitar um aumento no custo da energia elétrica.
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