Os preços do milho perderam força nos últimos dias, de acordo com levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O movimento reflete a retração dos compradores, que relatam ter estoques suficientes para o consumo imediato.
Do lado dos vendedores, a comercialização ocorre de forma mais lenta, já que muitos produtores estão voltados para a semeadura da safra de verão, enquanto parte da segunda safra segue armazenada.
Nos portos, as cotações tiveram algum suporte com a alta do dólar e do mercado externo, mas ainda permanecem abaixo do esperado pelos agentes.
Em relação às exportações, os embarques ganharam fôlego em setembro, mas o ritmo ainda preocupa. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima o envio de 40 milhões de toneladas na safra 2024/25. Até agora, entre fevereiro e a parcial de setembro, saíram dos portos brasileiros 17 milhões de toneladas, segundo dados do Cepea.