O Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul (MARCO), localizado no Parque das Nações Indígenas, esta com novas exposições neste inicio de ano.
Investigação e abrangência no acervo do MARCO
O exercício curatorial sempre força o olhar do curador para direções inexploradas, um incrível desafio na descoberta de diferentes campos de leitura para a obra de arte.
Combinar temas, estilos, linguagens e vislumbrar nas diferenças oportunidades de comunicação de idéias e conceitos, leva a uma determinada articulação do pensamento estético, num mecanismo de experimentação visual onde cada obra assume posição estratégica na formação de um todo coeso.
Quando da matriz e da cópia apresenta um conjunto de obras que têm na sua concepção o princípio da multiplicidade, característica inerente da linguagem da gravura. Sendo assim, há a necessidade de utilização de uma matriz - madeira, pedra ou metal - onde a imagem é previamente trabalhada e depois impressa em papel.
Esses múltiplos de uma mesma imagem não diminuem a potência individual de cada cópia. O artista vê na gravura a oportunidade de maior alcance de sua obra, além da possibilidade de experimentação e dos resultados surpreendentes que só essa modalidade pode proporcionar.
A cor é uma presença quase tímida nos trabalhos, talvez porque a dramaticidade das imagens seja representada com mais eficiência na utilização do preto. A poesia da gravura é repleta de nuances, invenções e singularidades; um exercício árduo de disciplina que atravessa o tempo, traduzindo a permanência dos processos intimistas da arte diante às dimensões e tecnologias contemporâneas.
Mais informações pelo telefone (67) 3326.7449. (Com informações da assessoria)
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