O Carnaval ainda não acabou em Campo Grande. O Forró de Quinta deu continuidade à folia, com o "Bloquinho Forró de Quinta", promovido pela Escola Fulô Espaço de Dança.
Na última quinta-feira (22), a Escola fez a conscientização da campanha do "Não é Não", ação contra a importunação sexual. Durante todos os dias de folia a Subsecretaria de Políticas para a Mulher (Semu), participou combatendo o assédio e a importunação que as mulheres sofrem no Carnaval.
A Semu esteve presente no Bloquinho do Forró de Quinta, com a distribuição de botons da campanha Não é Não, com intuito de chamar a atenção, principalmente dos cavalheiros que frequentam o baile que situações constrangedoras, como mão boba, puxão de cabelo ou beijo forçado, não devem acontecer em lugar algum: acima de qualquer festa ou dança o respeito vem em primeiro lugar.
Para a Subsecretária de Políticas para a Mulher, Carla Stephanini, a conscientização faz toda a diferença. “É muito gratificante saber que nossa campanha de Carnaval ainda repercute em outros espaços culturais, a exemplo do Forró de Quinta, que nesta noite também fará a divulgação do Não é Não, que as mulheres sejam respeitadas e não sejam importunadas nos espaços de lazer” finaliza.
A Professora Micheli Lima, proprietária da Escola Fulô Espaço de Dança, e idealizadora do Forró de Quinta, fala sobre o seu projeto, “O Forró de Quinta é um evento que acontece há 06 anos, hoje com uma programação mensal, sempre trazendo um tema para a festa. Não é somente um baile de dança, mas sim um baile em que a pessoa possa entrar em uma temática, como fevereiro sendo o mês do carnaval, tivemos a ideia de trazer esse tema Bloquinho do Forró de Quinta. Tendo em vista a campanha que foi levada para os blocos de Campo Grande, resolvemos trazer também essa campanha para o nosso espaço, considerando que falamos desse assunto continuamente, sobre o respeito às mulheres, ao par que está dançando. O botom traz uma identidade visual muito positiva para todos que chegam em nosso baile, podendo ver que aqui é um lugar que há respeito, que promovemos a campanha de realmente respeitar as pessoas que aqui estão, pois realmente o baile é para dançar e se divertir, sem nenhum tipo de assédio e lembrando que Não é Não”, finaliza.
