Quem depende do transporte coletivo começou a quinta-feira (19) com revolta em Campo Grande. A Capital de Mato Grosso do Sul está entre as cidades em que a taxa do transporte coletivo é maior. O prefeito, Alcides Bernal (PP), autorizou o aumento de 8,33%, e a tarifa passou de R$ 3,00 para R$ 3,25.
A diarista, Pâmela Moreira, de 37 anos, afirma que não existe conforto nos coletivos. “Pago para ocupar o serviço e mesmo assim não é oferecido conforto e nem mesmo segurança. Alguns bairros o ônibus demora a passar e com isso ainda somos obrigados a aceitar um aumento deste”, afirma.
O vendedor, Antônio Pereira, de 45, reclama e não concorda com o aumento. “Não quero ter que trabalhar apenas para pagar passagem de ônibus. A situação do transporte é precária e é um absurdo receber a notícia de que houve um aumento. Não pensam na população e consequentemente a gente sofre muito com essas mudanças”, afirma.
De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg) fez estudos técnicos que levam em conta itens como combustíveis, manutenção da frota e salários de motoristas.
No ano passado a tarifa aumentou R$ 0,30, com isso passando a R$ 3,00. Nas datas especiais somo feriados, Dia do Trabalho, Dia das Mães, Dia dos Pais, aniversário de Campo Grande, Finados, Natal e Ano Novo, o valor será de R$ 1,30, que corresponde a 40% do valor da tarifa convencional. A passagem para linha executiva será de R$ 3,95.