O Ministério da Saúde recebeu, na última quinta-feira (1º), mais de 1,3 milhão de doses da vacina contra a covid-19 atualizada, fornecidas pela Pfizer. A entrega foi feita em um tempo recorde de apenas 14 dias, superando até mesmo os prazos de distribuição observados durante a pandemia. A remessa faz parte de um total de 7,4 milhões de doses previstas, e chegou ao país logo após a troca de laboratório fornecedor, que envolveu a substituição da empresa Zalika pela Pfizer para o fornecimento de vacinas para adultos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comemorou a agilidade na entrega das vacinas, afirmando que "essa entrega aconteceu em 14 dias. Foi um recorde, mais rápido até mesmo que no período da pandemia". A mudança de fornecedor ocorreu após dificuldades enfrentadas com a empresa Zalika, que teve o fornecimento da vacina reprovado pela Anvisa em duas ocasiões devido à atualização da fórmula.
A troca foi necessária para garantir que a população continue recebendo vacinas com cepas atualizadas, especialmente a JN.1, a mais recente contra o vírus. O processo de transição de fornecedores e contratos resultou na assinatura de um novo contrato com a Pfizer, que se comprometeu a fornecer 57 milhões de doses em remessas, com a execução do contrato prevista para até dois anos.
O novo lote chegou após um aviso da pasta de Saúde sobre a possível interrupção da distribuição em algumas regiões, o que já impactou a vacinação no Rio de Janeiro. Contudo, com a chegada das novas doses, a expectativa é de que a vacinação continue a todo vapor, atingindo todos os públicos-alvo de forma eficiente.