A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou um aumento significativo nos casos de hepatite A em Campo Grande, com 60 casos registrados em 2024, enquanto nenhum caso foi identificado no ano anterior. O crescimento também tem sido observado em outras capitais como São Paulo, Florianópolis e, recentemente, Curitiba, onde os registros da doença aumentaram. Embora não tenha havido óbitos, o cenário acende um alerta na saúde pública.
Em resposta, a Sesau tem colaborado com o Ministério da Saúde para implementar ações de controle, incluindo a busca ativa de novos casos e a orientação de pessoas próximas aos infectados. A secretaria elaborou uma nota técnica direcionada a profissionais de saúde e conta com apoio da mídia para conscientizar a população sobre as formas de prevenção. O perfil epidemiológico dos pacientes também está sendo estudado para entender melhor as causas do surto.
A hepatite A, causada por um vírus transmitido por contato fecal-oral, está relacionada a condições de saneamento e higiene. Os sintomas incluem fadiga, febre, enjoo, dor abdominal e icterícia. A prevenção envolve cuidados com a higiene, como lavar as mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato com água contaminada. A vacina, disponível para crianças a partir de 1 ano, também é uma medida eficaz, especialmente para grupos de risco que podem ser imunizados no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE).