Desde 2021, Campo Grande não registra casos notificados de sarampo, mesmo após o vírus ter sido reintroduzido no Brasil em 2019. Naquele ano, dois casos importados foram confirmados na cidade, seguidos por 10 em 2020, mas desde então nenhuma nova notificação foi registrada na Capital.
Com o surto recente da doença na Bolívia, próxima à divisa com Mato Grosso do Sul, a Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância da vacinação como principal medida de proteção. O imunizante, que também protege contra caxumba e rubéola, está disponível em todas as unidades de saúde da cidade.
“O Ministério da Saúde orienta que toda a população entre um e 49 anos que não tenha registro das duas doses da vacina ou não saiba se tomou, procure uma das unidades para garantir a imunização”, explica Eder Gatti, diretor nacional do Departamento de Imunização, durante treinamento com profissionais da saúde.
Segundo a secretária municipal Rosana Leite, não há crise de sarampo no estado, mas a população deve estar atenta e atualizar a vacinação, especialmente porque o protocolo mudou nos anos 2000, passando de uma para duas doses. “Quem tem registro de uma dose deve receber a segunda, e quem não sabe do histórico deve completar o calendário vacinal”, conclui.