O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) informou que até às 14h, 25 das 45 plataformas da bacia de Campos haviam aderido à greve de 72 horas da categoria, iniciada à meia-noite desta quarta-feira (30). O Sindipetro-NF é ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP). A FNP que congrega cinco sindicatos, informou que houve 90% de adesão em suas unidades.
A greve dos petroleiros exige a redução dos preços do gás de cozinha e dos combustíveis; a manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis; o fim da importação da gasolina e outros derivados de petróleo; o fim da privatização e do desmonte do Sistema Petrobras; e a demissão do Pedro Parente da Presidência da Petrobras.
Assim como a greve dos caminhoneiros, a paralisação dos petroleiro pode mexer com o abastecimento de combustível, mas ainda não deve pesar sobre os estoques de derivados do petróleo, como é o caso da gasolina e do diesel. “É preocupante, mas existe estoque para atender. Só terá impacto caso perdure por muitos dias”, avalia o gerente-executivo do Sinpetro-MS, Edson Lazaroto.
Além das plataformas, houve manifestações de petroleiros no Terminal de Cabiúnas, onde é armazenado o petróleo da bacia de Campos, e nas bases administrativas de Macaé.“Entre as 25 plataformas mobilizadas, 15 foram entregues em operação ao contingente mínimo da Petrobras, outras sete foram entregues paradas (quatro em razão de manutenção e três em razão de a equipe de contingência não ter como operar). As demais três tiveram adesão por meio do não embarque dos grupos que estavam programados para hoje”, informou o Sindipetro-NF.