Três revendas irregulares de gás de cozinha foram fechadas durante ação conjunta da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De 07 a 11 de maio, foram fiscalizadas 29 locais em Campo Grande e Terenos.
Cerca de 1,6 mil revendas estão localizadas na Capital e outras 5,2 mil no restante do Estado. Deste total, 40% trabalham de forma clandestina. É o que apontam os dados do indicato das micro, pequenas empresas e revendedores autônomos de gás liquefeito de petróleo (GLP), gás canalizado e similares do estado de MS (Simpergasc-MS).
No total, 3,1 mil kg, entre botijões tamanho p13, p20 e p45, estavam armazenados nas revendas ilegais, apresentando riscos de explosões, vazamentos e danos à vida.
O superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão, orienta que o produto deve estar exposto de forma clara, numa gaiola separada, com as medidas certas de precaução. Ele explica aos consumidores que se a mercadoria estiver em uma sala ou nos fundos do local, possivelmente é uma revenda ilegal.
Entre as demais irregularidades, em outras 23 revendas autuadas, constam documentação vencida, estabelecimentos sem placas informativas, sem alvará de funcionamento, sem balança para pesagem do produto.
A operação também resultou em prisões efetuadas pela Decon. Os revendedores foram liberados após pagamento de fiança e responderão pelos fatos no inquérito policial em trâmite.
O Procon disponibiliza o número 151 e o Fale Conosco do site aos consumidores para informações e denúncias.