A onça-pintada capturada no Pantanal sul-mato-grossense há 21 dias foi transferida do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) para o Instituto Ampara Animal, em Amparo (SP). O macho, que pesava 94 kg no dia da captura, em 24 de abril, saiu do CRAS com 107 kg, após três semanas de cuidados veterinários.
A veterinária Aline Duarte, coordenadora do CRAS, explicou: “Ele chegou desidratado e com baixo peso. Durante o tempo que ficou conosco, recebeu suporte nutricional, hidratação e medicamentos, o que permitiu uma boa recuperação e ganho de peso”. O animal foi alimentado principalmente com carne e recebeu tratamento para o fígado, mas não apresentava problemas graves de saúde.
Saul Schramm/Secom
Jorge Salomão, veterinário e responsável técnico da Ampara Silvestre
O Instituto Ampara Animal, responsável pela onça agora, é um local que abriga animais silvestres que não podem retornar à vida livre. O veterinário Jorge Salomão destacou que o espaço oferece grandes recintos com mata nativa, buscando reproduzir o ambiente natural para o bem-estar dos animais. Atualmente, o instituto cuida de oito onças, entre pintadas e pardas.
Durante o período no CRAS, a onça passou por exames detalhados, como raio-x, ultrassom e hemograma, além de acompanhamento diário dos veterinários, que são referência no atendimento de fauna pantaneira. “É uma honra cuidar de um animal tão emblemático do Pantanal, símbolo de um ambiente saudável”, afirmou Aline Duarte.
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A captura da onça foi realizada pela Polícia Militar Ambiental com apoio de especialistas e órgãos ambientais, próximo ao encontro dos rios Miranda e Aquidauana. O animal, com cerca de 9 anos, estava debilitado e abaixo do peso ideal, que seria em torno de 120 kg. O trabalho no CRAS possibilitou sua recuperação e transferência para um local adequado para sua proteção.
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Jorge Ávalo, de 60 anos
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