O foco do 6º Seminário de Manejo Integrado do Fogo (MIF) foi reforçar o planejamento contínuo para prevenir incêndios, destacando o avanço das unidades de conservação como polos de pesquisa aplicada. Durante a abertura, o diretor-presidente do Imasul, André Borges, afirmou que “o manejo integrado salva vidas, protege biomas e fortalece a prevenção”, reforçando o compromisso do Estado com uma política ambiental moderna.
Ao abrir o evento, o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, lembrou que Mato Grosso do Sul foi pioneiro no MIF e ressaltou a necessidade de atuação permanente. “Quando um ano registra 2,8 milhões de hectares queimados e, no seguinte, 400 mil, há quem ache pouco. Cada hectare importa”, disse. Ele reforçou que “não existe mais época de emergência”, defendendo ações preventivas ao longo de todo o ano.
A programação incluiu a apresentação do PMIF do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, conduzida pelo pesquisador da UFMS, Geraldo Damasceno, que destacou a complexidade do bioma. “O Pantanal exige soluções integradas; fogo e brejo coexistem e estruturam o sistema”, afirmou. Para o gerente de Unidades de Conservação do Imasul, Leonardo Tostes, “o PMIF qualifica o planejamento territorial e torna o manejo mais participativo e robusto”.
O seminário reforçou também o novo marco regulatório do manejo do fogo, que consolida o PMIF como instrumento obrigatório e estabelece regras para queima prescrita. A regulamentação dá segurança jurídica, fortalece a prevenção e amplia a capacidade de resposta das instituições, consolidando Mato Grosso do Sul como referência nacional desde a implantação do PEMIF, em 2021.
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