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Para 2026

Ferrovia Malha Oeste volta ao centro dos investimentos nacionais

Cronograma de concessão para 2026 reacende esperança de modernização logística em Mato Grosso do Sul

Elaine Oliveira
Capital News

A Ferrovia Malha Oeste voltou a ganhar protagonismo na agenda de infraestrutura do país. O projeto, que integra a primeira Política Nacional de Concessões Ferroviárias, foi incluído pelo Ministério dos Transportes e pela ANTT no calendário de concessões de 2026, com abertura de edital em abril e leilão previsto para julho. A malha, que percorre 600 quilômetros em Mato Grosso do Sul, chega a um novo ciclo após dez anos de impasses regulatórios e tentativas frustradas de repactuação.

A estimativa é de R$ 35,7 bilhões em obras e outros R$ 53,5 bilhões durante o período de operação. O anúncio faz parte de um pacote logístico federal que prevê quase R$ 290 bilhões em investimentos em rodovias e ferrovias no próximo ano.

Deurico/Capital News

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Jaime Verruck

Para o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, o cronograma representa “um avanço estratégico para o futuro logístico de Mato Grosso do Sul”, após anos de debates e paralisações no Tribunal de Contas da União. Ele destaca que a ferrovia aparece agora como prioridade nacional. “Nos últimos dez anos, o Governo do Estado trabalhou intensamente para garantir a retomada da concessão. Houve avanços, retrocessos, propostas não aceitas pelo TCU e interrupções. Agora, finalmente, temos um novo caminho”, afirmou.

A nova Política Nacional de Concessões Ferroviárias moderniza regras, garante segurança jurídica e busca destravar projetos parados. Segundo o governo federal, os empreendimentos ferroviários previstos somam mais de 9 mil quilômetros e potencial de até R$ 600 bilhões movimentados ao longo dos contratos.

Em Mato Grosso do Sul, a concessão da Malha Oeste é vista como decisiva para ampliar a competitividade do Estado, sobretudo no escoamento de minérios, combustíveis, celulose e outras cargas de grande volume. “Reduz custos, amplia alternativas logísticas e fortalece a capacidade do Estado de competir globalmente”, finalizou Verruck.

O plano federal inclui ainda 13 leilões rodoviários em 2026, que devem somar R$ 148 bilhões em investimentos, além de medidas voltadas à sustentabilidade e segurança no transporte de cargas e passageiros.

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