A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, afirmou nesta terça-feira (02) que todas as obras paradas do município foram retomadas ao longo de 2025 e que a capital deve receber, a partir de 2026, um pacote de investimentos estruturantes estimado em mais de R$ 540 milhões. As declarações foram dadas durante entrevista ao programa Tribuna Livre, da Capital FM, em que a gestora detalhou o plano de infraestrutura, o cenário financeiro da prefeitura e os próximos passos da administração.
Segundo Adriane, a retomada de projetos interrompidos foi uma das prioridades do primeiro ano de mandato. “Todas as obras paradas foram retomadas neste primeiro ano de gestão e serão concluídas”, afirmou a prefeita, citando como exemplos a requalificação do Trevo Imbirussu, intervenções na Guinter Hans e frentes vinculadas ao sistema de corredores do transporte coletivo. Ela ressaltou que as obras estavam atrasadas havia anos e, em alguns casos, acumulavam problemas estruturais e jurídicos.
O novo ciclo de investimentos, previsto para 2026, inclui intervenções de grande porte. “Vamos investir em mais de 33 bairros. São mais de R$ 540 milhões destinados a obras estruturantes”, declarou. O planejamento engloba aproximadamente 400 quilômetros de drenagem e pavimentação, além de 56 quilômetros de recapeamento, que devem começar a ser executados já no início de 2026. Também está prevista a conclusão das obras de mobilidade urbana vinculadas aos corredores de ônibus e a ampliação da rede escolar, com a entrega de 144 novas salas de aula, resultado da demanda reprimida na educação municipal.
A prefeita afirmou ainda que a execução do pacote foi viabilizada por um conjunto de medidas de controle fiscal adotadas em 2025. “Assumimos uma máquina desgovernada. O trem estava descontrolado e estamos equilibrando as contas”, disse. De acordo com ela, a gestão se deparou com um orçamento comprometido. “Cortamos comissionados, gratificações e custeio para reorganizar o orçamento e liberar recursos para investir na cidade”, completou.
Entre os projetos considerados mais urgentes está a solução definitiva para os alagamentos recorrentes na região da Rachid Neder, problema que se arrasta há duas décadas. Embora o projeto não tenha sido contemplado no PAC, Adriane afirmou que continuará buscando alternativas de financiamento. “Mesmo sem aprovação no PAC, vamos buscar recursos para construir bacias de contenção e resolver definitivamente o problema”, garantiu a prefeita.
Ao encerrar a entrevista, Adriane reforçou que o planejamento prevê a transição gradual de ações emergenciais, como o tapa-buracos, para obras de recapeamento e drenagem de maior porte, com o objetivo de reduzir gastos anuais e melhorar a durabilidade da malha viária da capital.
Tribuna Livre - 02/12/2025
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