Saul Schramm/Portal MS
Desde 2020, a SES recebeu mais de 564.737 medicamentos
Governo do Estado de Mato Grosso do Sul recebe neste sábado (17) por meio do Ministério da Saúde um novo lote com 338.130 unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT). Entre os medicamentos do kit intubação estão 207.020 são sedativos, 65.480 relaxantes musculares, 53.000 adjuvantes na sedação e 62.630 analgésicos.
Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende ressalta que o quantitativo de medicamentos enviados pelo Ministério segue a demanda do estado. “Mato Grosso do Sul possui uma das maiores ocupações de leitos de UTI do País, por isso estamos recebendo um grande quantitativo que irá ajudar os hospitais”, destacou via assessoria.
O governador do estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), se reuniu na última terça-feira (13), com o secretário Geraldo Resende e o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga para discutir a solicitação de novos medicamentos do kit intubação para Mato Grosso do Sul.
O kit será destinado aos Hospitais que integram o Plano de Contingência do Estado para o Enfrentamento a Pandemia da Covid-19 e possuem leitos de UTI para atendimento de pacientes infectados, também serão contemplados hospitais de pequeno porte e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que estejam com pacientes intubados. A quantidade destinada a cada unidade será definida pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), seguindo as informações repassadas semanalmente pelos estabelecimentos de saúde
A SES monitora os dados de distribuição de medicamentos desde julho de 2020, seguindo as recomendações da Comissão Intergestores Bipartite. De acordo com a assessoria, a previsão é que os relaxantes musculares atendam os hospitais durante 6 dias e os sedativos 10 dias.
Dados da Secretaria de Saúde apontam que entre 20 de julho de 2020 e 14 de abril de 2021, foram distribuídos 113.779 relaxantes musculares e 450.958 sedativos. Desse total, 49.236 relaxantes musculares e 298.948 sedativos foram adquiridos por meio de recursos próprios da SES.
O novo lote é oriundo de doações viabilizadas por um grupo de empresas formado pela Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen. Conforme a assessoria, o grupo adquiriu cerca de 2,3 milhões de insumos Chineses e destinou ao governo federal que fez o repasse aos estados.
