Calor de 35ºC não impediu que os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) fossem as ruas em defesa ao presidente e pedindo a saída dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em Campo Grande, o ato ocorreu em diferentes cidades em todo o Brasil. "Queremos que o Bolsonaro tenha a liberdade para comandar o Brasil", relatou a aposentada Helena.
A movimentação foi intensa, reunindo milhares de pessoas com e sem máscara, incluindo crianças de todas as idades, teve até pessoas a cavalos e congestionamento na Avenida Afonso Pena, o que gerou transtorno para algumas pessoas. “Eles não deixam a gente passar, estamos aqui faz minutos que estamos esperando para atravessar”, informou a dona de casa Maria Cecília, de 35 anos, no cruzamento da Afonso Pena com a Calógeras.
Entre os manifestantes estava a professora aposentada Maria Elza da Cruz, que relatou estar reivindicando “Nossa independência novamente”. Questionada sobre a atual situação do Brasil, ela relata estar satisfeita com a gestão de Bolsonaro. "Tá ótimo, o que eu não aprovo é o Supremo Tribunal Federal”.
Posicionamento que é compartilhado pela médica Nicole de 29 anos, que participou do ato junto com toda sua família e ressaltou as expectativas quanto às manifestações. “Quero que mude tudo que tá acontecendo, que o Supremo leve a gente a sério porque não dá pra continuar do jeito que tá não”, disse a manifestante que também declarou estar satisfeita com atual situação do país.
Reivindicações
Além do apoio ao presidente Bolsonaro, os manifestantes reivindicavam pautas antidemocráticas como o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), e a Intervenção Militar. Outro ponto defendido por eles é o voto impresso com contagem pública, o que evitaria possíveis fraudes eleitorais.
Grito do Excluídos
O Grito dos Excluídos tem apoio de mais de 30 organizações entre movimentos sociais, sindicatos, entidades da juventude e pastorais dedicadas a questões sociais, com concentração na Praça Ary Coelho às 15h. Entre as pautas dos manifestantes estão a defesa da Educação pública; defesa do auxílio emergencial de R$ 600; a vacinação contra Covid-19 para toda a população e o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Policiamento
Para garantir a paz nos movimentos, a Polícia Militar estará com as equipes normais de serviço e também com as tropas especializadas “choque e cavalaria”, além de 300 Guardas Municipais.