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Cotidiano Terça-feira, 25 de Novembro de 2008, 08:32 - A | A

Terça-feira, 25 de Novembro de 2008, 08h:32 - A | A

Hemosul realiza cadastro de doadores de medula amanhã

Da Redação (JG)

A unidade móvel do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul (Hemosul) estará nesta quarta-feira (26) na Praça Ari Coelho, no centro da capital, para realizar cadastro gratuito de doadores de medula óssea. A intenção é que a ação seja realizada frequentemente.

O cadastro de doadores é feito com o preenchimento de um formulário e com a coleta de uma amostra de sangue, feita de maneira indolor e rápida. “É importante salientar que não iremos colher a medula óssea da pessoa. Esse primeiro momento é para ampliarmos o cadastro de doadores, permitindo que novos pacientes encontrem indivíduos compatíveis para auxiliar em sua saúde”, declara Lucéia Fernandes da Silva, responsável pelo setor de coleta de medula óssea do Hemosul.

Ao todo, Mato Grosso do Sul possui 43 mil pessoas cadastrados no banco de doadores. No Brasil, cerca de 1000 pacientes aguardam um doador compatível. Lucéia explica que, depois de feitos os exames com os irmãos do paciente, é procurado uma compatibilidade dentro do banco de dados, que é gerenciado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).

“A possibilidade em Mato Grosso do Sul de se achar um doador compatível é de uma pessoa em 100 mil. No Brasil, o número salta de uma pessoa para cada 1 milhão de indivíduos. Mesmo assim, a compatibilidade entre irmãos representa de 25 a 30% dos casos. Os outros 70% estão em pessoas aparentadas, ou seja, que não possuem vínculo sanguíneo com o paciente”, acrescenta Lucéia.

A amostra de sangue colhida no ato do cadastro do doador é utilizada na identificação das características do doador, possibilitando mapear superficialmente o DNA da pessoa. Já a coleta de medula óssea – que é diferente da medula espinhal – é realizada de duas formas, ambas como procedimentos cirúrgicos: punção (retirada) com agulha do osso da bacia ou é ministrado medicamento para que as células da medula caiam na corrente sangüínea, sendo colhidas por equipamento específico.

A vantagem de ser um doador é que, depois de colhido o material, o organismo o repõe em apenas uma semana. A utilização de medula óssea, entre outras aplicações, é no tratamento da leucemia, que causa diminuição da produção de glóbulos brancos no organismo, com a conseqüente queda na defesa natural do corpo. Mais informações pelo telefone (67) 3312-1500.

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