A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apontou que a queda do avião no Pantanal no último dia 23 ocorreu após o piloto colidir a aeronave em uma árvore, durante uma tentativa de pouso fora do horário permitido. A informação foi confirmada pela delegada Ana Cláudia Medina, do Dracco, com base na análise de vestígios e relatos colhidos no local da tragédia.
De acordo com a investigação, a primeira tentativa de aterrissagem aconteceu às 18h03, já após o pôr do sol. Sem visibilidade adequada e fora do horário regulamentar da pista, o piloto arremeteu e tentou novo pouso. Na segunda tentativa, a aeronave atingiu uma árvore a cerca de 20 metros de altura e explodiu logo depois.
A explosão carbonizou os corpos dos quatro ocupantes: o arquiteto chinês Kongjian Yu, o cineasta Luiz Fernando Feres, o fotógrafo Rubens Crispim Júnior e o piloto Marcelo Pereira de Barros. A liberação do corpo de Yu ainda depende de exames de DNA, já que o impacto comprometeu a identificação.
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A investigação é conduzida pelo Dracco em parceria com o Cenipa. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também identificou uma série de irregularidades na aeronave, que não estava autorizada a fazer voos noturnos e possuía histórico de uso indevido como táxi aéreo clandestino.
Reprodução/Redes Sociais; Academia Brasileira de Cinema; CAUBR
Da esquerda para direita: Marcelo Pereira de Barros, piloto; proprietário da aeronave Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, cineasta; Kongjian Yu, chinês considerado um dos maiores arquitetos do mundo e Rubens Crispim Jr., cineasta
