Muitos fieis de todas as paróquias da Arquidiocese de Campo Grande estão desde cedo no Centro de Campo Grande confeccionando o tapete para a celebração de Corpus Christi, que será realizada a partir das 15 horas, no cruzamento entre a Avenida Mato Grosso e a 14 de Julho, iniciando com a missa, seguida da procissão com o santíssimo sacramento e terminando com a adoração ao santíssimo.
Segundo a assessoria de imprensa da Arquidiocese, ainda pela manhã, o arcebispo metropolitano Dom Dimas Lara Barbosa e o auxiliar Dom Mariano Danecki, acompanhados de sacerdotes e diáconos visitam hospitais (Santa Casa de Misericórdia e Hospital Universitário), penitenciária e unidade educacional com a presença do Santíssimo Sacramento.
Como gesto concreto, os fieis são convidados a ofertar alimentos não perecíveis, material de limpeza e produtos de higiene pessoal que serão doados para as entidades sociais Afrangel e Lar do Pequeno Assis. Ao longo da procissão haverá caixas dispostas para receberem as doações.
A celebração será transmitida pela TV Século 21, pelo Facebook e pelo site da arquidiocese de Campo Grande (www.arquidiocesedecampogrande.org.br), atendendo aos fieis que por ventura estarão impossibilitados de comparecer presencialmente à celebração.
A Igreja Católica celebra na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, a solenidade de Corpus Christi, uma menção a Quinta-feira Santa onde celebra a instituição da eucaristia. O nome Corpus Christi vem do latim e significa Corpo de Cristo. A festa de Corpus Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.
No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Durante a missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração da Igreja.