A defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, 37 anos, vítima do incêndio no edifício Leonardo da Vinci, na rua Amazonas, ocorrido da manhã de domingo, estaria com morte cerebral.
Ela está internada no hospital Miguel Couto junto com o marido José Soares Barroso e o filho do casal de sete anos. Por meio do núcleo de comunicação social, o hospital disse que não fornece qualquer informação sobre o estado de saúde das vítimas.
A informação sobre a morte cerebral da defensora partiu da Defensoria Pública do Estado. Uma junta médica ainda deve analisar o caso antes de confirmar a morte. José Soares Barroso também estaria em estado grave.
Além da família Barroso, há ainda outra vítima do incêndio internada na Clínica Campo Grande, cujo estado de saúde é desconhecido.
Nesta manhã, foi sepultado o publicitário Giovanni Dolabani Leite, de 24 anos. Ele morreu asfixiado com a fumaça.
O jovem morava 16º andar do prédio e era portador de necessidades especiais. As causas do incêndio ainda são desconhecidas.
O incêndio
O Corpo de Bombeiros informa que por volta das 02h30 de ontem deslocou 12 viaturas para atender a ocorrência no edifício.
Conforme os bombeiros, o incêndio teve início na cozinha de um dos apartamentos o que impediu a saída dos moradores. Eles ficaram presos na sacada do apartamento.
Os bombeiros arrombaram a porta, combateram as chamas e retiraram as vítimas que estavam na sacada.
Foram utilizadas aproximadamente 3000L de água para o combate, sendo do próprio sistema preventivo do Edifício.
Algumas vítimas que estavam nas escadas foram intoxicadas pela fumaça, sendo socorridas pelas guarnições de Resgate e encaminhadas para Santa Casa e para a Unidade de Pronto Atendimento Cel Antonino.
Três das vítimas estavam conscientes e orientadas. Já a criança estava inconsciente.

Vítimas ficaram presas na sacada de apartamento e acabaram inalando fumaça
Foto: Deurico/Capital News