O prefeito da Capital Nelsinho Trad (PMDB) esteve na manhã desta sexta-feira, 16, na Santa Casa, onde começou a greve dos enfermeiros. A ida do chefe do Executivo Municipal teria sido por causa da comemoração do Dia do Médico (18). São 950 funcionários da categoria no hospital, 30% continuaram atuando, como prevê a lei.
Eles querem que o aumento de 7% nos salários sejam pagos de forma retroativa desde maio. A Prefeitura parcelou tudo. Conforme a presidente do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul), Helena Delgado, o que foi realizado nesta manhhã foi "um protesto qque a enfermagem faz pela falta da assinatura do acordo coletivo qque deveria ter sido feito em maio. E ainda queremos o reajuste salarial, adicional por insalubridade, plano de cargos e carreira".
A presidente continua, informando que já houve audiência no MPT (ministério Público do Trabalho), onde existiu, segundo ela, um pré-acordo. Na tarde de hoje, haverá outra reunião, onde se espera a assinatura de um acordo, finalmente. "O prefeito veio aqui e disse que o que foi assinado foi pré-pontuado e qque vai ser cumprido e, no qque depender dele, vai ser assinado hoje."
Caso não exista acordo, os enfermeiros entram em greve a partir da terça-feira.
São 950 enfermeiros na Santa Casa. Após os reajustes, os salários são de aproximadamente: R$ 525 para o atendente; 704,00 para o auxiliar de enfermagem; R% 759,00 para o técnico; e R$ 2.118,00 para enfermeiro com nível superior. Os valores anteriores eram, respectivamente, de: R$ 491,15; R$ 658,58; R$ 709,93; e R$ 1.979,92.(texto modificado às 10:21, para acréscimo de informações)

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Foto: Deurico/Capital News
Por: Marcelo Eduardo e Nadia Nadalon - estagiária – (www.capitalnews.com.br)