A federação partidária União Progressista, formada pelo União Brasil e o PP, anunciou que seus filiados devem deixar os cargos que ocupam no governo Lula, após o presidente reclamar da falta de apoio dos partido às pautas do Palácio do Planalto. O anúncio foi feito ontem pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, e pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), em ato com participação da senadora Tereza Cristina (PP-MS), depois de conversarem com os ministros do Turismo, Celso Sabino (União-PA), e do Esporte, André Fufuca (PP-MA), que terão de deixar os cargos se quiserem continuar nos partidos.
A saída das siglas do governo acontece depois de Lula ter cobrado dos ministros, em reunião na semana passada, para que defendessem o governo se desejassem permanecer nos cargos. Mesmo considerados da cota do União Brasil, os ministros do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das Comunicações, Frederico Siqueira, devem ser poupados nas mudanças, já que não são filiados aos partidos e são apadrinhados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Os presidentes das siglas não comentaram a situação do presidente da Caixa, Carlos Vieira, tido como um indicado do ex-presidente da Câmara, dos Deputados Arthur Lira (PP-AL). Em resposta, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que "ninguém é obrigado a ficar no governo", mas quem permanecer tem de estar ao lado das pautas governistas. (Com G1)
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