Donald Trump assinou a implantação da tarifa adicional de 40% sobre produtos do Brasil, elevando o total da tarifa para 50%, que deve entrar em vigor na quarta-feira da semana que vem. O decreto prevê quase 700 produtos que ficam fora do tarifaço, incluindo algumas das principais exportações do Brasil para os EUA, como aviões da Embraer, peças aeronáuticas, suco de laranja, madeira e vários insumos, celulose, equipamentos elétricos e petróleo. Por outro lado, café, cacau, carne e frutas devem ser tarifados. Aço e alumínio não são citados, porque já haviam sido taxados em 50% pelos EUA para todos os países.
O decreto de Trump alega proteção a interesses americanos em caráter emergencial, para “lidar com políticas, práticas e ações recentes do Governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”, e cita o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo por tentativa de golpe de Estado, e também menciona o ministro Alexandre de Moraes como alvo de sanções americanas. O texto ainda diz ser contra interesses americanos a ação criminal contra o blogueiro Paulo Figueiredo, neto de João Figueiredo, ex-presidente da República no regime militar, que reside nos EUA, por declarações dele na internet "feitas em solo norte-americano". (Com O Globo e agências)
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