A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta para a próxima temporada de gripe, prevista já para este fim de ano e o começo de 2026, após identificar um aumento da circulação do vírus influenza em várias partes do mundo impulsionado, sobretudo, por uma variante do influenza A (H3N2), que começou a se espalhar mais rapidamente a partir de agosto, o chamado subclado (ou variante genética) 'K' — também identificado como J.2.4.1 —, nova ramificação genética do vírus da gripe sazonal. Os dados disponíveis até agora não indicam que essa variante cause quadros mais graves da doença. O termo "gripe K" tem ganhado espaço em redes sociais e manchetes, mas a OMS ressalta que não se trata de um vírus novo. Na prática, trata-se da evolução esperada do influenza A, um vírus conhecido por sofrer mudanças constantes.
VACINAÇÃO – O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, explica que vírus com menos circulação no país tendem a produzir temporadas mais agressivas, já que a população brasileira tem menos imunidade gerada pelo contato com o patógeno em anos anteriores. Mas a alta cobertura vacinal pode fazer a diferença. "O que a gente recomenda sempre é que os grupos mais vulneráveis estejam vacinados. Crianças, idosos, gestantes, imunocomprometidos, portadores de doenças crônicas, esses precisam ser vacinados porque representam 3/4 dos óbitos de influenza no nosso país", enfatiza. (Com BBC e Agência Brasil)
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